Luta contra o apartheid de Nelson Mandela
O apartheid, que significa "vida separada", era o regime de segregação racial existente na
África do Sul,
que obrigava os negros a viverem separados. Os brancos controlavam o
poder, enquanto o restante da população não gozava de vários direitos
políticos, econômicos e sociais.
Mandela sempre defendeu a luta pacífica contra o apartheid. Porém, sua
opinião mudou em 21 de marco de 1960. Neste dia, policiais sul-africanos
atiraram contra manifestante negros, matando 69 pessoas. Este dia,
conhecido como “O Massacre de Sharpeville”, fez com que Mandela passasse
a defender a luta armada contra o sistema.
Em 1961, Mandela tornou-se comandante do braço armado do CNA, conhecido
como
"Lança da Nação". Passou a buscar ajuda financeira internacional para
financiar a luta. Porém, em 1962, foi preso e condenado a cinco anos de
prisão, por incentivo a greves e viagem ao exterior sem autorização. Em
1964, Mandela foi julgado novamente e condenado a prisão perpétua por
planejar ações armadas.
Mandela permaneceu preso de 1964 a 1990. Neste 26 anos, tornou-se o
símbolo da luta anti-apartheid na África do Sul. Mesmo na prisão,
conseguiu enviar cartas para organizar e incentivar a luta pelo fim da
segregação racial no país. Neste período de prisão, recebeu apoio de
vários segmentos sociais e governos do mundo todo.
Com o aumento das pressões internacionais, o então presidente da África
do Sul, Frederik de Klerk solicitou, em 11 de fevereiro de 1990, a
libertação de Nelson Mandela e a retirada da ilegalidade do CNA
(Congresso Nacional Africano). Em 1993, Nelson Mandela e o presidente
Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz, pelos esforços em
acabar com a segregação racial na África do Sul.
Em 1994, Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul.
Governou o país até 1999, sendo responsável pelo fim do regime
segregacionista no país e também pela reconciliação de grupos internos.
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